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Novas notas de real começam a circular!

3 de fev. de 2010

Foto: Divulgação
As novas notas Foto: Divulgação

Jornal do Brasil

BRASÍLIA - As novas cédulas de R$ 50 e R$ 100 lançadas quarta-feira pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, começam a circular ainda no primeiro semestre deste ano, segundo informou o BC. As notas de menor valor – R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 20 – serão trocadas gradualmente até 2012.

A adaptação dos equipamentos bancários para a leitura das novas cédulas de real será rápida e não resultará em problemas para as instituições, segundo afirmou o diretor de Administração do BC, Anthero Meirelles. “Só será necessária a troca dos cassetes dos caixas (eletrônicos), para adaptá-los (às novas dimensões)”, explicou.

As notas atualmente em circulação continuarão a valer até a substituição integral. O projeto das novas cédulas brasileiras está sendo desenvolvido desde 2003 pelo Banco Central, em conjunto com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), responsável pela produção do dinheiro. As cédulas são assinadas por Guido Mantega e Henrique Meirelles.

Dificultar falsificações

As novas notas do real atenderão à demanda dos deficientes visuais, que até então enfrentavam dificuldade em reconhecer os valores das notas. Por isso, as notas têm tamanhos diferenciados de acordo com o valor e marcas táteis em relevo aprimoradas. Dotadas de recursos gráficos mais sofisticados, as cédulas também vão dificultar falsificações.

O prejuízo que o país tem com a falsificação de notas chegou a R$ 23 milhões em 2009. No ano anterior, foi de R$ 28 milhões. “Há cerca de 143 notas falsificadas por milhão em circulação. Antes, eram 200 por milhão”, disse Anthero. Com os itens de segurança adotados – que incluem tintas magnéticas e tintas oticamente variáveis, com elementos visíveis apenas sob lâmpadas especiais – o BC espera reduzir o índice de falsificação.

O custo do milheiro para a fabricação da nova cédula será próximo a R$ 200, valor de 25% a 28% maior do que o pago para a confecção das notas anteriores (cerca de R$ 168). A expectativa dos técnicos do BC é de que as novas cédulas tenham 30% a mais de vida útil que as antigas. No Brasil, circulam atualmente 4,2 bilhões de cédulas, o que corresponde, em termos financeiro a um montante estimado em cerca de

R$ 115 bilhões.

A temática da atual família de cédulas – efígie da República nos anversos e animais da fauna brasileira nos reversos – será mantida, porém os elementos gráficos foram redesenhados, de forma a agregar segurança e facilitar a verificação da autenticidade pela população. A nova família vai manter a diferenciação por cores predominantes, aspecto que facilita a rápida identificação dos valores nas transações cotidianas.

Programação

As primeiras cédulas a ser lançadas serão as de R$ 100 e de R$ 50 por demandarem maior segurança contra falsificações, já que são os valores mais elevados em circulação. A substituição do meio circulante será feita aos poucos, à medida que as notas atualmente em circulação forem retiradas em decorrência do desgaste natural. No primeiro semestre de 2011, serão lançadas mais duas denominações – R$ 20 e R$ 10 – devendo toda a nova família estar em circulação em dois anos.

Para produzir as novas cédulas, com os recursos gráficos e novos elementos de segurança especificados no projeto, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) modernizou seu parque fabril, no qual foram investidos R$ 400 milhões. Para tanto, a empresa obteve em 2008 o aporte de recursos necessário para a aquisição de equipamentos de última geração na área de impressão de segurança. As novas máquinas se encontram em processo de instalação e testes, devendo estar prontas para a produção ainda durante o primeiro semestre de 2010.

Com agências

Informação retirada do Jornal do Brasil

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